CHEIRO DOS JASMINS
Ela ainda se lembra; a noite tinha lua cheia, e seu olhar, enluarado,
olhava o prateado da noite. Da grande janela do casarão, via um menino, um
jasmineiro, um sorriso encantado e a flor branca com seu perfume. Vagou naquele
momento....
O tempo levou a cena, seu coração gravou. O menino cresceu e foi embora,
o jasmineiro morreu. O cheiro das flores, ela ainda sente.
Pode assim, viajar no tempo da memória, onde um dia se encantou por
aquele menino. E eles se amaram, por muito tempo, o amor que, com certeza,
ainda existe.
Hoje ela é apenas o reflexo da solidão, vive apenas em suas lembranças....
Deus, como ela foi feliz!
Micro conto e foto: Silvia Ferrante - 2017
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