quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017


CHEIRO DOS JASMINS

Ela ainda se lembra; a noite tinha lua cheia, e seu olhar, enluarado, olhava o prateado da noite. Da grande janela do casarão, via um menino, um jasmineiro, um sorriso encantado e a flor branca com seu perfume. Vagou naquele momento....
O tempo levou a cena, seu coração gravou. O menino cresceu e foi embora, o jasmineiro morreu. O cheiro das flores, ela ainda sente.
Pode assim, viajar no tempo da memória, onde um dia se encantou por aquele menino. E eles se amaram, por muito tempo, o amor que, com certeza, ainda existe.
Hoje ela é apenas o reflexo da solidão, vive apenas em suas lembranças....


Deus, como ela foi feliz!
Micro conto e foto: Silvia Ferrante - 2017

Nenhum comentário:

Postar um comentário