Uma cachoeira
Muito verde
Pessoas intensas
Uma vida inteira
Um pedaço de mundo
perdido entre a Mantiqueira
Um casarão antigo
Um moinho ao vento
Muita água, frutas, vida
E a certeza da felicidade
Um cemitério de cachorros
Uma senzala, o jardim misterioso
Um fogão à lenha aceso o tempo
todo
A fogueira que se acendia a
noite
As vozes ao redor desse fogo
O frio que o calor das almas
aquecia
E o céu... Ah! O céu
Com suas estrelas, cadentes ou
não
Seus mistérios e suas luas
É pra lá que eu vou
Lá eu sou...
Dedico esse pequeno poema aos meus amigos-irmãos, que comigo viveram esse tempo mágico, que foi nossa adolescência... Eles sabem quem são....
Poema e foto: Silvia Ferrante
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