Alguns
amigos me perguntaram como foi a cerimônia de entrega do Prêmio de Poesia, do
qual fui uma das classificadas; respondo: não foi, rsrs.
Cheguei
10 minutos atrasada, por causa do horário de ônibus São João - São Paulo e o
Teatro Gazeta já estava com as portas fechadas e seus 700 lugares tomados.
Muita
gente brava no saguão, ameaças, tumulto generalizado.
Fiz
uma foto lá fora mesmo com o Editor português, Luiz Raimundo, da Chiado
Editora, que espero, tenha sobrevivido. Comprei o meu exemplar e fui embora
andar pela Avenida Paulista, maravilhosa aos domingos, com meu eterno e amado
amigo Zezzo Fonseca.
Gostaria
de dar uns “pitacos” sobre esse evento: uma festa grandiosa dessas, deveria ser
programada para um espaço maior. Pois se são 1.500 autores, mais famílias e
amigos, não seria mesmo possível caber num espaço de 700 lugares apenas. Um dos
autores mais bravos havia chegado de Belém do Pará para o evento, ficou de fora
como tantos outros e estava furioso, com razão, Belém é longe demais.
Se
a Chiado tem todo este prestígio com as pessoas, deveria também prestigiá-las,
dando-lhes a chance de participar de um evento para o qual foram convidadas.
A
escrita é tão desprestigiada neste nosso país, que quando temos um evento deste
porte, ficamos felizes e queremos estar lá.
Por
isso, peço aos organizadores: revejam suas atitudes e tentem acertar numa
próxima. Não tratem as pessoas como se não tivessem importância, todos temos, e
muita!
É
isso! Aguardo meu certificado chegar pelo Correio, que será outro
problema......
Silvia
Ferrante – maio 2017
Foto: Silvia Ferrante
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