terça-feira, 9 de maio de 2017

SOBRE O PRÊMIO DE POESIA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA – 2017



Alguns amigos me perguntaram como foi a cerimônia de entrega do Prêmio de Poesia, do qual fui uma das classificadas; respondo: não foi, rsrs.
Cheguei 10 minutos atrasada, por causa do horário de ônibus São João - São Paulo e o Teatro Gazeta já estava com as portas fechadas e seus 700 lugares tomados.
Muita gente brava no saguão, ameaças, tumulto generalizado.
Fiz uma foto lá fora mesmo com o Editor português, Luiz Raimundo, da Chiado Editora, que espero, tenha sobrevivido. Comprei o meu exemplar e fui embora andar pela Avenida Paulista, maravilhosa aos domingos, com meu eterno e amado amigo Zezzo Fonseca.
Gostaria de dar uns “pitacos” sobre esse evento: uma festa grandiosa dessas, deveria ser programada para um espaço maior. Pois se são 1.500 autores, mais famílias e amigos, não seria mesmo possível caber num espaço de 700 lugares apenas. Um dos autores mais bravos havia chegado de Belém do Pará para o evento, ficou de fora como tantos outros e estava furioso, com razão, Belém é longe demais.
Se a Chiado tem todo este prestígio com as pessoas, deveria também prestigiá-las, dando-lhes a chance de participar de um evento para o qual foram convidadas.
A escrita é tão desprestigiada neste nosso país, que quando temos um evento deste porte, ficamos felizes e queremos estar lá.
Por isso, peço aos organizadores: revejam suas atitudes e tentem acertar numa próxima. Não tratem as pessoas como se não tivessem importância, todos temos, e muita!
É isso! Aguardo meu certificado chegar pelo Correio, que será outro problema......


Silvia Ferrante – maio 2017

                                                                   Foto: Zezzo Fonseca

Foto: Silvia Ferrante

Foto: Silvia Ferrante


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