Vejo a estrada deserta
Por onde tantas vezes passei
Quantas vozes, quantos risos
me vem à lembrança
Hoje caminho sozinha
Nessa mesma estrada
onde passamos com tanta alegria
Os raios de sol entre as árvores
Encontram a fina poeira que levanta do chão
Fazem subir ao céu minúsculos pedacinhos de ouro
Essas mesmas árvores
que balançam delicadamente
A cada brisa que sopra
Um dia acariciaram
nossos rostos suados e felizes
Ah! Que saudade!
Das vozes, dos risos, dos amigos
Das vezes que passei aqui...
Poema- Silvia Ferrante - Fotos: Arquivo pessoal
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